quinta-feira, 31 de maio de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
O conto fala de dois irmãos siameses, Osório e Irrisório, nascidos com os braços fundidos (um de cada um deles).
Havia a hipótese de os separar quando eram pequenos, mas a mãe não quis, afirmando que, se nasceram assim, assim ficavam.
Osório era o mais espevitado, Irrisório o mais introvertido.
Davam-se muito bem, até que Osório se apaixonou por Marineusa. Decidiram fazer uma reunião familiar e o pai logo avisou que se deviam separar, argumentando: “Vão ver, o amor junta, o amor separa”. Mas os irmãos recusaram.
Certa noite, Marineusa dormiu junto dos irmãos. Osório pareceu ter visto Irrisório a aproveitar-se da rapariga.
A relação começou a complicar-se. Marineusa parecia gostar dos dois, o que fez com que discutissem. Osório disse que queria separar-se do irmão. Voltaram a discutir e chegaram mesmo a brigar. Ninguém conseguia fazer com que eles se reconciliassem, até que, no meio da confusão, apareceu Marineusa a chorar. Recolheu as lágrimas na concha da mão e chamou os irmãos para verem. O que eles observaram foi um cordão de lágrimas interligadas como um colar, lágrimas siamesas, e em cada uma das gotas estava o rosto de Osório e Irrisório, alternadamente. A rapariga pôs o colar de lágrimas em redor dos irmãos, beijou-os na face, e foi-se embora.
Tal como o pai dos irmãos havia vaticinado: «O amor junta, o amor separa».
Carlota, Nº 1, 10º A
terça-feira, 22 de maio de 2012
O Despertar de Jaimão, de Mia Couto
Projeto leituras em linha henrique
[AEVNP]
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quinta-feira, 10 de maio de 2012
O espião que veio do quente
O narrador deste texto conta-nos
a história de um homem, o João Trapézio, que trabalhava numa biblioteca, em
Faro. Ele adorava ler livros e ver documentários sobre espionagem, aliás sempre
quis ser um espião.
A sua primeira grande experiência
policial foi quando regressava a casa de uma viagem. Ia ele na Ponte 25 de
Abril, quando teve um acidente, ou melhor, provocou um acidente. Com medo de
ser preso, fugiu e iniciou uma perseguição policial. Felizmente, para ele, conseguiu
despistar os dois carros da polícia que o perseguiam.
Mais tarde, um grande amigo do
João, o Alec, que sabia que ele se interessava muito por espionagem, pediu-lhe
que descobrisse se a sua secretária o enganava com outro. Então, o João, digno
de um espião do MI7, descobriu todas as informações possíveis sobre a
secretária. Instalou um vírus no computador pessoal da secretária para ter
acesso a todos os emails e documentos pessoais, seguiu-a, no carro emprestado
pelo seu amigo, para todo o lado e até preparou esquemas (como colocar um
relógio de ponteiros na roda traseira do carro da secretária, para quando ela
saísse, o relógio partir à hora em que estava a sair) para descobrir se a
secretária dizia a verdade quando afirmava que ficava na empresa até tarde.
Quando o João terminou a sua investigação, descobriu que a secretária do Alec
não se andava a encontrar com um homem, mas sim com uma mulher, dando-lhe
envelopes em todos os encontros que tinham.
Este conto é bastante divertido,
tem suspense e faz uso de uma linguagem simples e que se percebe facilmente,
por isso recomendo-o a todos que o queiram ler.
O único senão é que não tem um
final bem delineado … este fica ao critério do leitor.
Ruben Daniel Coelho Lopes nº 26 10ºA -
Escolas de Mangualde
"A Morta" de Guy de Maupassant

Apesar de ser um bocado confuso, é
muito interessante e agarra-nos até ao final. O narrador fala-nos de um amor
entre duas pessoas em que uma delas perde a outra e ficamos a saber como passa
a ser a sua vida depois disso.
Aconselho-vos a lerem. Aposto que
vão adorar e talvez consigam retirar alguma moral ou pensamento ético desta
história.
Concordo e agrada-me este projecto
em que nós estamos envolvidos. Penso que é uma maneira interessante de motivar
muitas pessoas para a leitura, pois juntar um livro, o que aparentemente muita
gente acha aborrecido, a uma tecnologia avançada como um tablet, um instrumento
que agrada a muitos, principalmente à camada jovem, faz com que haja mais
motivação e interesse para a leitura de livros, que é o objetivo deste projeto.
Sónia - 10º A - Escolas de Mangualde
sábado, 5 de maio de 2012
O Bruxedo de Miguel Torga

Como se costuma dizer
“Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há!”.
Quando uma pessoa se queixa de estar sobre o efeito de um
bruxedo, o comum das pessoas desvaloriza e tende sempre a levar para o campo
das doenças como indigestões, tensões arteriais, nervos, etc. Porém existem
outras pessoas que acreditam piamente em bruxedos, que consistem em rezas,
rituais e diversas artimanhas, os quais tanto podem servir para fazer mal às
pessoas como para protegê-las ou livrá-las de males que já tenham. O que é
certo, coincidência ou não, por vezes, as pessoas acabam por sentir os efeitos
destes métodos espirituais.
O que é certo é que a Melra acabou por falecer naquela noite
e o seu marido, desesperado, ao abrir a porta de casa para ir em busca de
ajuda, deparou-se com um conjunto de farrapos com a forma humana, cravado de
cima a baixo com alfinetes e um prego trespassado no coração.
Nuno Fernandes 10.ºA
(AEPC)
Mia Couto

O homem gritava para que o tirassem dali.
Juntaram-se várias pessoas da aldeia, que escavaram o mais fundo possível, mas
as raízes cresciam cada vez mais e estavam cada vez mais profundas. No meio da
confusão houve alguém que era conhecedor dos planetas que disse “todas estas
raízes darão a volta ao mundo”. Então, todos desistiram de escavar. A sua
mulher já não sabia o que fazer, por isso chamou os sábios que decidiram que a
única solução seria plantar a sua cabeça na lua. E assim fizeram.

Na minha
opinião este conto demonstra a ligação de um poeta com o mundo que o rodeia.
Ele vai criando raízes com tudo o que existe à sua volta, que lhe serve de
inspiração para a escrita dos poemas.
No caso de
António Emílio Leite Couto, que para além de escritor é biólogo, nos seus
livros escreve acerca da natureza pois, ele esteve sempre ligado à natureza desde
a sua infância em Moçambique até aos dias de hoje devido à sua profissão. De
algum modo a natureza marcou a sua vida.
Eu gostei
deste conto, pois levou-me a pensar o porquê de se dizer que os poetas são
pessoas que andam com a cabeça na lua e se serão eles pessoas diferentes das outras
na maneira de ver o mundo.
Para mim
eles são apenas pessoas que têm um olhar mais pormenorizado sobre o mundo que
os rodeia e têm dificuldade em esquecer as marcas das vivências do passado.
Mónica,
10ªA (AEPC)
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